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Camila Elias

História da Amazônia: Fisiologia Vegetal

Atualizado: 15 de jul. de 2020



É triste pensar que a natureza fala e que o gênero humano não a ouve.

Victor Hugo (Escritor - França - 1802 - 1885)




O post é objeto da pesquisa da Fisiologia Vegetal, que é classificada no domínio Eukarya e compõe o reino Plantae ou Metaphyta (Metáfita).



Nutrição mineral das plantas


A nutrição das plantas se dá de forma orgânica e mineral. A nutrição mineral se dá pelos sais minerais retirados do solo, juntamente com a água.


Alguns destes nutrientes são necessários em larga escala, por isso chamados de macronutrientes, como o carbono, o oxigênio, o hidrogênio, o nitrogênio, o enxofre e o fósforo. Estes são os principais componentes das moléculas orgânicas. Além do magnésio, cálcio e potássio, que afetam na clorofila, no metabolismo e na pressão das plantas. Já os micronutrientes, que estão em pequena escala, atuam como cofatores de enzimas.


Se a planta tiver falta de algum destes nutrientes ela pode apresentar certas deficiências, como a falta de nitrogênio que afeta o crescimento vegetal, ou a falta de magnésio, que diminui a produção de clorofila, deixando as folhas amareladas.


Absorção de água e de sais minerais


A água em conjunto com os sais minerais compõe a seiva xilemática ou seiva mineral. Esta penetra pelas raízes, na zona dos pelos absorventes, que possuem paredes bem permeáveis, e atravessam a epiderme. Assim elas se direcionam para o centro das raízes, passando pelo simplasto, através do citoplasma das células, ou pelo apoplasto, espaços entre as membranas celulares. Se passarem pelo apoplasto serão barradas pelas células endodérmicas, tendo que atravessar sua membrana plasmática e seu citoplasma para poderem chegar ao cilindro vascular.






Os sais são lançados para dentro dos elementos xilemáticos quando chegam no cilindro vascular. A responsável por isto é a célula de transferência, que usa a energia gerada pelos ATPs e pelo fosfato.




Existe uma hipótese conhecida como coesão e tensão que fala que a seiva é levada das raízes até as folhas por meio de uma forca gerada pela transpiração das folhas (perda de água na forma de vapor). Isto gera um aumento na pressão osmótica, o que faz as células retirarem água dos elementos xilemáticos próximos, assim fazendo um movimento de sucção que faz com que as folhas suguem a seiva mineral diretamente do xilema. Esta hipótese explica o deslocamento da seiva xilemática pelo xilema.







Nutrição orgânica das plantas


A nutrição orgânica é proveniente da fotossíntese, em células com cloroplasto, que possui como fonte a energia solar e como matéria prima o gás carbônico, formando glicídios e gás oxigênio, obtendo energia metabólica. A solução das substancias forma a seiva floemática ou orgânica, que é distribuída pelo floema.


O gás carbônico penetra nas folhas através dos estômatos, estruturas compostas por duas células epidérmicas juntas com uma abertura no meio. As células que o delimitam são chamadas de células-guarda e contêm muitos cloroplastos. Entre estas células e o estômato existe um orifício chamado de ostíolo, que permite trocas gasosas da planta com o ambiente.


A abertura do estômato se dá pela absorção de água das células-guarda. Quando absorvem, se tornam turgidas e aumentam sua curvatura, assim se afastando e abrindo o ostíolo. Já quando perdem água, ficam flácidas e diminuem, assim ele se fecha.


Ao abrir os estômatos se permite a absorção de gás carbônico, o que aumenta a taxa de transpiração da planta, a chamada transpiração estomática. Porém, quando os estômatos estão fechados continua uma pequena taxa de transpiração pela cutícula, assim chamada de transpiração cuticular.


A abertura dos estômatos varia por fatores como luminosidade, suprimento de água e concentração de gás carbônico.




Como mostra a tabela, os estômatos se abrem quando há alta luminosidade, assim a absorção de gás carbônico só acontece quando a planta pode realizar fotossíntese. Se abre quando há baixa concentração de C02, assim não acontece o acúmulo do mesmo, o que pode significar que a planta não está fazendo fotossíntese, fazendo com que os estômatos se fechem. E se não há água suficiente os estômatos se fecham também.




Os movimentos de abertura e fechamento dos estômatos se dão devido à entrada e saída de íons de potássio nas células-guardas. Sob as condições acima apresentadas, os íons são bombeados para a célula-guarda, quando necessário, o que as fazem absorver água por meio de osmose e abrindo o ostíolo. Quando isto não é necessário, os íons de potássio saem e vão para as células subsidiarias, fazendo com que as células-guardas percam água e fechem o ostíolo.




Fatores que afetam a fotossíntese


Concentração de CO2: A concentração de gás carbônico na atmosfera é de 0,03% até 0.04%. Estes valores são muitos menores aos que a planta seria capaz de usar na fotossíntese. Foram feitos experimentos que comprovam que a taxa de fotossíntese aumenta na medida com que a taxa do gás aumenta, chegando ao nível de 0,35%. Isso comprova que, no ambiente natural, as plantas não realizam sua taxa máxima de fotossíntese devido à falta de gás carbônico, apesar das condições adequadas de luminosidade e temperatura, por isso é chamado de fator limitante da fotossíntese.


Temperatura: A taxa de fotossínteses aumenta na medida que a temperatura ambiental aumenta, até 35*. Acima desta temperatura pode ocorrer uma diminuição na fotossíntese e nas reações vitais, já que as enzimas se desnaturam em altas temperaturas.


Luminosidade: A fotossíntese aumenta na medida que a luminosidade aumenta, porém isto ocorre somente até o ponto de saturação luminosa. Esta eficiência pode variar com o comprimento de onda da luz, já que a clorofila absorve melhor a luz vermelha, violeta e azul e possui dificuldade com a verde.





Relação da fotossíntese com a respiração


Parte dos produtos da fotossíntese são direcionados para as células como fonte de energia, isso ocorre por meio da respiração celular. Este processo consta na união das moléculas orgânicas com as de gás oxigênio, gerando gás carbônico, água e energia.


Durante o dia, a planta realiza fotossíntese produzindo gás oxigênio e consumindo gás carbônico. Ao mesmo tempo a planta respira, consumindo parte do oxigênio produzido e liberando gás carbônico, usado na fotossíntese. Durante a noite a planta continua respirando e para isso utiliza o gás oxigênio acumulado no mesofilo, que depois fica acumulado de gás carbônico, que depois será consumido.





Existe o ponto de compensação fótico, que é uma determinada intensidade luminosa que faz com que a planta não faça trocas gasosas com o ambiente. As taxas de fotossíntese e respiração se equivalem e, assim, o gás oxigênio liberado por uma é consumido pela outra, o que ocorre também com o gás carbônico. Este ponto determina também a intensidade da luz que a planta precisa receber para que possa crescer normalmente.





Condução da seiva floemática


Anéis de Malpighi: Foi realizado um experimento onde foi retirado um anel de casca no caule, o que interrompe o floema e bloqueia o fluxo de seiva. Este gerou uma hipótese de que as substancias orgânicas são transportadas pelas camadas mais externas do caule. Assim estas substancias são transportadas das fontes, onde são produzidas, ate os drenos, onde são usadas. Na fase reprodutora, a maioria das substancias são enviadas para os frutos ou para as sementes.


Hipótese do fluxo de massa: Esta hipótese é a mais aceita para o transporte da seiva orgânica. De acordo com esta, as substancias orgânicas vão das fontes ate os drenos devido a variação das pressões osmóticas. Nas fontes há um bombeamento de substancias como sacarose para os elementos floemáticos, assim aumentando sua pressão osmótica, que o faz absorver água. Esta entrada de água cria um fluxo que levas as substancias orgânicas para seus destinos, os drenos, para ser absorvidas e utilizadas.






Hormônios Vegetais


O desenvolvimento das plantas é regulado por hormônios vegetais ou fitormônios.


Há cinco grupos principais de hormônios responsáveis pelo controle da divisão celular, do crescimento celular e da diferenciação das células, quais sejam: auxinas, giberelinas, citocininas, ácido abscísico e etileno.


Auxinas


Controlam o desenvolvimento das gemas laterais, os tropismos, o desenvolvimento de frutos, etc. A principal auxina natural é o ácido indoacético, (AIA). Existem auxinas sintéticas, sendo a mais conhecida é a 2,4-D, sendo utilizada como herbicida no controle e ervas daninhas.


Efeitos da auxina no desenvolvimento: Charles Darwin e seu filho, em 1881 descobriram que as plantas jovens se curvam em direção à luz, comportamento denominado fototropismo positivo. Um dos principais efeitos das auxinas é causar o alongamento de células recém-formadas a partir dos meristemas. Em concentrações adequadas, a auxina promove o crescimento máximo das células, em concentrações excessivas, porém, inibe o alongamento celular.


A sensibilidade das células às auxinas varia nas diferentes partes da planta. O caule é menos sensível que a raiz, por exemplo. Concentrações ótimas de auxina para o crescimento da raiz são insuficientes para produzir efeitos no caule. As auxinas também participam da formação dos frutos. Sementes em desenvolvimento liberam auxinas que atuam sobre a parede do ovário, levando ao desenvolvimento do fruto.


Auxina e dominância apical: As auxinas produzidas pelo meristema apical do caule exercem forte inibição sobre as gemas laterais, mantendo-as em estado de dormência. Essa inibição chamamos de dominância apical e um exemplo muito comum são as podas usadas em jardinagem, onde consiste em eliminar os meristemas apicais dos ramos, para estimular a formação de ramos laterais.


Auxinas e abscisão: A queda natural das folhas, flores e frutos do caule é o fenômeno conhecido como abscisão. Ao envelhecer elas produzem cada vez menos auxina, cuja presença é necessária para evitar a abscisão.





Giberelinas


As giberelinas são produzidas no meristema apical do caule, nas sementes e nos frutos, sendo transportadas provavelmente pelo xilema. Um dos principais efeitos é promover o crescimento de caule e de folhas, estimulando tanto as divisões celulares quanto o alongamento das células.


As giberelinas também exercem papel importante na germinação das sementes. Elas, assim como as auxinas, promovem o desenvolvimento de frutos partenocárpicos. Em algumas espécies, como tangerinas, em que a auxina é ineficaz para induzir frutos sem sementes, as giberelinas conseguem produzir este efeito.



Citocininas


São fitormônios que atuam em associação com auxinas, estimulando a divisão celular. Esses hormônios estão presentes em locais da planta em que há grande proliferação celular, como sementes em germinação, frutos e folhas em desenvolvimento e pontas de raízes. A produção da citocinina ocorre, principalmente, no ápice da raiz e seu transporte dá-se através do xilema. Outro efeito das citocininas é retardar o envelhecimento da planta.



Ácido Abscísico


Este ácido (ABA) é produzido nas folhas e sementes, e seu transporte se dá pelos feixes vasculares, floema (nas folhas) ou pelo xilema (nas raízes). O ácido abscísico é o principal responsável pelo bloqueio do crescimento das plantas no inverno. Outro efeito é o de causar a dormência de sementes, o que impede sua germinação prematura.






Etileno: (C2H4)


É uma substância gasosa produzida em diversas partes da planta e que provavelmente se distribui por difusão através dos espaços intercelulares. Seu principal efeito é induzir o amadurecimento dos frutos. Outro efeito do etileno é participar da queda das folhas, juntamente com a auxina. O processo de queda das folhas de certas árvores no outono faz parte da estratégia de reduzir a atividade durante o inverno.


Controle dos movimentos nas plantas


O crescimento de uma planta por um estimulo externo é chamado de tropismo, quando o crescimento é em direção a fonte de estimulo fala se em tropismo positivo. Se ocorre o contrário, é chamado de tropismo negativo. Movimentos que ocorrem nas plantas e que a direção independe do fator estimulante são conhecidos por movimentos náuticos.



Tropismos





Fototropismo: é o crescimento influenciado pela luz. Os caules tendem a crescer em direção a luz, o fototropismo positivo. Isto ocorre devido a ação das auxinas sobre o alongamento celular. Quando somente um lado de uma planta fica exposto ao sol, ela tende a se curvar para o lado iluminado.






Gravitropismo


É o crescimento influenciada pela força da gravidade. As raízes normalmente possuem gravitropismo positivo, pois crescem em direção ao solo. Já os caules crescem no sentido oposto, apresentando gravitropismo negativo. As auxinas também estão presentes neste processo. Foi feito um experimento de colocar uma planta na horizontal, assim as auxinas migraram para o lado do solo e este lado se alonga se mais que o oposto, fazendo o caule ficar virado para cima.





Tigmotropismo


É o crescimento influenciado pelo contato com um objeto. Estas acontecem nas plantas trepadeiras, que possuem o caule volúvel que vai se enrolando nos objetos e suportes.




Movimentos násticos: Estão relacionados a alterações rápidas no turgor das células. A diminuição do turgor faz com que os folículos se fechem. Um exemplo clássico são as folhas da Mimosa pudica que, ao ser tocada, seus folículos se fecham. Isto ocorre porque as células, ao serem estimuladas pelo toque, sofrem uma descarga de íons de potássio, o que diminui a pressão osmótica e assim a ocorre a perda de água, o que fecha os folículos.


Fitocromos e desenvolvimento


Fitocromo é uma proteína presente nas células capaz de responder a estímulos luminosos. O Fitocromo pode se transformar em fitocromo Pr e fitocromo Pfr. O Pfr pode transformar-se em Pr na escuridão. Durante o dia as plantas apresentam as duas formas de fitocromos, com certa predominância de Pfr.





Luz e germinação


Algumas sementes precisam de estímulo luminoso para germinar, chamadas fotoblásticas positivas, outras não, chamadas fotoblásticas negativas. Sementes pequenas não possuem reservas nutritivas e precisam germinar perto da superfície do solo a fim de iniciar o mais rápido possível a produção de seu próprio alimento. O efeito da luz sobre a germinação é denominado fotoblastismo.


Luz e estiolamento


A maioria das sementes são fotobláticas negativas, germinam enterradas profundamente no solo. O crescimento que ocorre na ausência de luz é chamado estiolamento.



Luz e floração


Fotoperiodismo

É a floração das plantas que depende da quantidade de luz que as mesmas recebem no dia; por isso algumas espécies florescem em épocas diferentes do ano, ou seja, quando o dia tem mais horas de sol. Assim existem plantas de dias curtos, longos e neutras.


Plantas de dias curtos florescem quando o período iluminado é inferior a um determinado número de horas, denominado fotoperíodo crítico.


Plantas de dias longos florescem quando o período iluminado é superior ao fotoperíodo crítico.


Plantas neutras independem do fotoperíodo para florescerem. Neste caso, a floração ocorre por outros fatores, como frio, chuva ou calor.



Controle de fotoperiodismo pelo fitocromo


Nas plantas de dia curto, o fitocromo Pfr atua como inibidor da floração e só florescem quando as noites são longas. Nas plantas de dia longo, o fitocromo Pfr atua como indutor da floração e só florescem quando as noites são curtas, de modo que não haja conversão total de fitocromo Pfr em fitocromo Pr.


Vernalização se dá quando, além do fotoperiodismo, algumas plantas necessitam de outros fatores para sua germinação, como por exemplo, o frio.


Hora de fixar a matéria


01) (UFRGS/2018) Assinale comV(verdadeiro) ouF(falso) as afirmações abaixo, sobre os mecanismos através dos quais água e solutos são transportados dentro da planta.

(  ) A água e os sais minerais podem passar entre as paredes celulares ou podem atravessar o citoplasma, nas células do córtex da raiz.

(  ) O movimento ascendente da seiva pelo floema ocorre devido à pressão positiva na raiz.

(  ) O transporte de água para dentro do xilema ocorre por osmose, já os sais minerais são transportados por processo ativo, no cilindro central.

(  ) A tensão provocada pela transpiração é responsável pelo transporte de sacarose.

A sequência correta de preenchimento dos parênteses, de cima para baixo, é

A) V – V – F – F.

B) V – F – V – F.

C) F – F – F – V.

D) V – V – F – V.

E) F – V – V – F.


05) (UFG/2006) O proprietário de um viveiro de plantas deseja incrementar seu lucro com o aumento da produção de mudas provenientes de brotação. Para tanto, solicitou a orientação de um especialista que recomendou o tratamento com o hormônio vegetal:

a) ácido abscísico, para propiciar o fechamento estomático. b) auxina, para promover o enraizamento de estacas. c) citocinina, para estimular a germinação. d) etileno, para intensificar a maturação dos frutos. e) giberelina, para induzir a partenocarpia.


06) (UFC) O professor de botânica montou um experimento para observar o efeito da luz sobre a transpiração foliar. Escolheu um arbusto de papoula (Hibiscus sp.) e encapsulou as extremidades de dez ramos com sacosplásticos transparentes, lacrando-os com barbante para evitar as trocas gasosas. Cobriu a metade dos sacos com papel alumínio e, após 48 horas, observou as diferenças no conteúdo de água acumulada dentro dos sacos, nos dois grupos.

Assinale a alternativa que indica o resultado observado mais provável. a) A quantidade de água nos dois grupos foi igual, devido à inibição da transpiração pela alta umidade relativa que se formou no interior de ambos. b) O teor de água acumulada foi maior nos sacos plásticos sem a cobertura do papel alumínio, uma vez que a luz induziu a abertura dos estômatos e permitiu uma transpiração mais intensa. c) A quantidade de água acumulada foi maior nos sacos plásticos envoltos com papel alumínio, uma vez que a ausência de luz solar diminuiu a temperatura dentro dos sacos e a evaporação foliar. d) A concentração mais elevada de CO2 no interior dos sacos sem o papel alumínio induziu o fechamento dos estômatos, e a quantidade de água acumulada foi menor. e) A concentração de oxigênio foi menor nos sacos envoltos com papel alumínio, devido à falta de luz para a fotossíntese, ocasionando a abertura dos estômatos e o aumento da transpiração.


08) (FTT/2018)  O mecanismo de transporte de seiva bruta nos vegetais de grande porte depende, em menor escala, da capilaridade que existe nos vasos xilemáticos e da pressão promovida pela raiz durante a absorção de água e nutrientes do solo. Porém, a principal força responsável pela ascensão da água até a copa das árvores é decorrente A) da difusão facilitada que ocorre nas células estomáticas durante seu processo de fechamento do ostíolo. B) do bombeamento de íons potássio, com gasto de energia, para fora das células estomáticas. C) da difusão simples de gás carbônico para dentro da câmara estomática quando existe luminosidade. D) do metabolismo dos cloroplastos das células estomáticas, quando abastecidos de água, gás oxigênio e luz. E) da perda de vapor d’água através do ostíolo quando o suprimento hídrico e luminoso é suficiente.


09) (UFPI) Assinale a alternativa FALSA sobre os estômatos, no processo de transpiração dos vegetais:

A) Com suprimento de água ideal, eles ficam abertos. B) Ficam abertos quando há luz. C) Fecham-se quando a planta tem risco de desidratação. D) A baixa concentração de gás carbônico na folha estimula sua abertura. E) O ácido abscísico inibe o transporte de K+, abrindo-os.


10) (UFMS) Assinale a alternativa correta.

A) A planta apresenta fototropismo negativo quando o caule tende a crescer em direção à fonte de luz. B) Quando as folhas das plantas crescem em direção à fonte de luz, o fenômeno é denominado geotropismo negativo. C) Quando o caule busca uma área sem luminosidade para o seu crescimento, o fenômeno é denominado tigmotropismo negativo. D) Em geral, o caule das plantas apresenta geotropismo positivo. E) Em geral, as raízes das plantas crescem em direção ao solo, apresentando, portanto, geotropismo positivo.


11) (UNIFESP/2003) Um botânico tomou dois vasos, A e B, de uma determinada planta. O vaso A permaneceu como controle e no vaso B foi aplicada uma substância que induziu a planta a ficar com os estômatos permanentemente fechados. Após alguns dias, a planta do vaso A permaneceu igual e a do vaso B apresentou sinais de grande debilidade, embora ambas tenham ficado no mesmo local e com água em abundância. Foram levantadas três possibilidades para a debilidade da planta B:

I. A água que ia sendo absorvida pelas raízes não pôde ser perdida pela transpiração, acumulando-se em grande quantidade nos tecidos da planta. II. A planta não pôde realizar fotossíntese, porque o fechamento dos estômatos impediu a entrada de luz para o parênquima clorofiliano das folhas. III. A principal via de captação de CO2 para o interior da planta foi fechada, comprometendo a fotossíntese.

A explicação correta corresponde a A) I. B) II. C) III. D) I e II. E) II e III.


14) (UFMG) Os terpenos são os componentes mais importantes dos óleos essenciais produzidos pelos vegetais. O limoneno e o farneceno obtidos, respectivamente, do limão e da citronela são terpenos voláteis. Os carotenos são terpenos que dão cor aos vegetais – como, por exemplo, o vermelho do tomate e o amarelo do milho.

Todas as seguintes formas de adaptação das plantas podem ser relacionadas aos terpenos, EXCETO A) Absorção da luz B) Atração de polinizadores C) Defesa contra predadores D) Germinação de sementes


Acima seguem alguns exercícios do site (https://www.vestibulandoweb.com.br/educacao/biologia/questoes-fisiologia-vegetal/), e como não foi possível copiar as questões com imagens, segue o número original da respectiva questão para corrigir com o gabarito abaixo.

Gabarito das Questões sobre Fisiologia Vegetal

1. [B] – 2. [B] – 3. [C] – 4. [A] – 5. [B] – 6. [B] – 7. [B] – 8. [E] – 9. [E] – 10. [E] – 11. [D] – 12. [B] – 13. [C] – 14. [D] – 15. [C]





EXERCÍCIOS SOBRE O MECANISMO DE ABERTURA E FECHAMENTO DO ESTÔMATO



(PUC-SP) O estômato é uma estrutura encontrada na epiderme foliar, constituída por duas células denominadas células-guarda. Estas absorvem água quando há grande concentração de íons potássio em seu interior, o que leva o estômato a se abrir. Se o suprimento de água na folha é baixo, ocorre saída de íons potássio das células-guarda para as células vizinhas e, nesse caso, as células-guarda tornam-se

a) flácidas, provocando o fechamento do estômato. b) flácidas, provocando a abertura do estômato. c) flácidas, não alterando o comportamento do estômato. d) túrgidas, provocando o fechamento do estômato. e) túrgidas, provocando a abertura do estômato.

QUESTÃO 2

(UNIFESP) Um professor deseja fazer a demonstração da abertura dos estômatos de uma planta mantida em condições controladas de luz, concentração de gás carbônico e suprimento hídrico.

Para que os estômatos se abram, o professor deve: a) fornecer luz, aumentar a concentração de CO2 circundante e manter o solo ligeiramente seco. b) fornecer luz, aumentar a concentração de CO2 circundante e baixar a umidade do ar ao redor. c) fornecer luz, diminuir a concentração de CO2 circundante e adicionar água ao solo. d) apagar a luz, diminuir a concentração de CO2 circundante e adicionar água ao solo. e) apagar a luz, certificar-se de que a concentração de CO2 circundante esteja normal e aumentar a umidade do ar ao redor.

Sabemos que a abertura e o fechamento estomático ocorrem por meio de mudanças nas células-guarda. Essas mudanças ocorrem, principalmente, em virtude do mecanismo de entrada e saída dos íons:

a) cálcio. b) malato. c) cloro. d) boro. e) potássio.

Em situações de estresse hídrico, um hormônio vegetal está diretamente relacionado com a abertura e fechamento do estômato. Esse hormônio liga-se a receptores de membrana, promovendo a entrada de íons cálcio, que atuam como mensageiros, abrindo canais iônicos. A abertura desses canais promove a saída de certos íons, o que causa a saída de água e o fechamento do estômato. O hormônio relacionado com o controle da abertura e do fechamento estomático é chamado de:

a) auxina. b) giberelina. c) citocinina. d) acido abscísico. e) etileno.

O estômato é uma estrutura formada por células e uma pequena abertura, denominada de ostíolo, por onde entram gases importantes para a planta. A abertura do ostíolo é determinada por mudanças que ocorrem:

a) nas células-guarda. b) nas células subsidiárias. c) nas células epidérmicas típicas. d) nas células parenquimáticas. e) nas células do xilema.


RESPOSTAS

Questão 1Alternativa “ a”. Quando ocorre a saída de água, as células-guarda tornam-se flácidas e murchas, desencadeando o fechamento do estômato.

Questão 2Alternativa “c”. Entre os fatores que afetam a abertura e o fechamento do estômato, podemos citar a concentração de dióxido de carbono, a quantidade de luz, a perda de água e a temperatura.

Questão 3Alternativa “e”. Com o aumento de íons potássio nas células-guarda, estas começam a absorver água e tornam-se túrgidas. Quando os íons saem, a célula perde água e murcha. As células túrgidas provocam a abertura estomática, enquanto as células murcham causam seu fechamento.

Questão 4Alternativa “d”. O ácido abscísico é o responsável, em situações de estresse, por controlar a abertura e o fechamento do estômato.

Questão 5Alternativa “a”. Quando as células-guardas estão túrgidas, ocorre a abertura do ostíolo; quanto elas estão flácidas, ocorre seu fechamento.



Fontes:


AMABIS, J.M.; MARTHO, G.R. Biologia 2 - Biologia dos Organismos: 4ª ed. São Paulo: Editora Moderna, 2018




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