QUANDO
a vida decepciona, qual é a solução?
Continue a nadar! Continue a nadar!
Continue a nadar, nadar, nadar!
Para achar a solução, nadar, nadar!
Nemo - Dory - Procurando Nemo 2003)
Olá! Sejam bem-vindos a mais um post no nosso blog de biologia. Nessa pesquisa apresentaremos o segundo grupo do Reino Animalia (Animal). O primeiro grupo mais simples do reino animal invertebrados, postamos anteriormente, os Poríferos. Se quiser dar uma olhada, vai lá!!! Está muito completo com diversas questões do Enem e vestibulares. Vai se divertir muito com as engraçadas animações do Bob Esponja ˆ.ˆ
Os Cnidários são todos os seres que pertencem ao Filo Cnidaria (Cnidários) (do grego knide, urtiga), conhecido também como Celenterados (coilos, oco, e enteron, intestino), cujos principais representantes são: hidras, caravelas, água-vivas, corais e anêmonas-do-mar.
Na escala evolutiva, os cnidários formam o segundo filo dentro do Reino Animalia, evoluindo a partir dos Poríferos. Dessa forma, ainda são animais muito primitivos, com processos fisiológicos simples e ausência de órgãos.
CARACTERISTICAS GERAIS DOS CNIDÁRIOS
Reúne animais exclusivamente aquáticos com apenas dois tecidos embrionários (ectoderma e endoderma), por isso chamados diblásticos, por possuírem apenas dois folhetos germinativos, o ectoderma (epiderme) e o endoderma (gastroderme). Assim, por essa razão e por não possuir o mesoderma, são organismos acelomados, não apresentando celoma.
Vale lembrar que todos os demais representantes dos animais apresentam três tecidos embrionários (ectoderma, endoderma e mosoderma) Exceto os Poríferos, que não apresentam tecidos.
Apresentam ainda uma camada de matéria não-viva entre esses dois folhetos (epiderme e gastroderme) e, chamada de mesogléia. Ela é composta por uma massa gelatinosa secretada por células das duas camadas, sendo sustentada por fibras de proteína e dá sustentação ao corpo dos cnidários, formando um esqueleto elástico e flexível.
Os cnidários são seres eucariontes, pluricelulares, invertebrados (não possuem esqueleto sustentado por uma coluna “rígida”), heterótrofos (alimentam-se de outros seres) e, para entender de verdade o que são Cnidários, é necessário conhecer sua estrutura e como são seus mecanismos de sobrevivência, o que estudaremos nos próximos tópicos.
São constituídos pelo cnidócito (célula responsável por lançar o nematocisto).
O nematocisto é uma cápsula constituída por um filamento com espinhos e um líquido urticante, ele é responsável pela injeção de substâncias tóxicas que ajudam na captura das presas, além de ser um mecanismo de defesa.
A substância tóxica soltada pelo nematocisto pode causar queimaduras em contato com a pele humana.
Apresentam células chamadas cnidócitos (ou cnidoblastos) capazes de penetrar veneno em suas vítimas por questão de defesa ou captura de presas.
Os cnidários são os primeiros metazoários a apresentar uma cavidade digestiva no corpo, fato que gerou o nome celenterado.
Apresentam sistema nervoso difuso, ou seja, as células nervosas estão espalhadas pelo corpo do cnidário. Não apresentam sistemas excretor, circulatório e respiratório, sendo esses processos feitos por difusão.
Animais de corpo mole e gelatinosos, os celenterados apresentam respiração e excreção por difusão simples e em qualquer parte da superfície corporal.
Característica marcante dos representantes desse filo é a presença de tentáculos e a simetria radial, ou seja, possui um eixo que passa pelo meio do animal e suas parte se repetem em torno desse eixo.
Eles também apresentam dois tipos de formas, as medusas (formato de guarda-chuva) e os pólipos (tubulares). Algumas espécies podem apresentar as duas formas em diferentes períodos da vida.
HABITAT
Estima-se a existência de aproximadamente 11 mil espécies de cnidários atualmente. Todos aquáticos, podem viver solitários ou em colônias, e em sua maioria marinhos, habitando regiões tropicais costeiras rasas. Poucas espécies vivem em lagos e rios de água doce limpa.
Podem apresentar vida livre, sendo seres natantes, as águas-vivas, e como as medusas, que se movimentam por jatopropulsão, ou que podem flutuar sobre as águas como as caravelas, ou ainda, podem ser organismos sésseis, que se fixam em algum substrato e permanecem imóveis ao longo da vida como os pólipos e anêmonas-do-mar.
Muitos cnidários formam colônias gigantescas, como os corais, que são exemplos de cnidários sésseis. Muitos são luminescentes. Possuem cores vibrantes e formas diversas e muito atraentes, bastante apreciadas pelos mergulhadores.
Movimentação e locomoção dos Cnidários
De modo geral, eles apresentam movimentos de contração e de extensão do corpo, além de poder se deslocar. Na linha evolutiva dos filos, eles são os primeiros animais a realizarem essas funções.
Nos pólipos, as formas sésseis, a locomoção é reduzida e só ocorre no tipo “mede-palmos” (cambalhota).
Já nas medusas a locomoção é ativa, sendo realizada pelo “jato propulsão”, em que as bordas do corpo se contraem e a água acumulada dentro da medusa é expulsa em forma de jato, gerando um deslocamento no sentido oposto.
ORGANIZAÇÃO CORPORAL DOS CNIDÁRIOS
Quanto a estrutura corporal, os cnidários podem apresentar dois tipos morfológicos: medusas e pólipos.
Os pólipos são estruturas corporais sésseis, que precisam estar fixos em algum substrato. Geralmente apresenta forma cilíndrica, ou tubular. Possui uma base de fixação, o disco pedal, corpo e hipóstoma, onde se localiza a boca que é voltada para cima e rodeada de tentáculos. Podem viver isoladamente ou em colônias. Como por exemplo as anêmonas-do-mar.
Já as medusas, têm um corpo gelatinoso, em forma de sino, possuem tentáculos em sua margem e boca central, são natantes, de vida livre e se assemelham a um prato invertido com a boca do lado de baixo do corpo e com os tentáculos dispersos por toda a borda do corpo. Pode-se dizer que assemelham-se também a um guarda-chuva ou cogumelo de chapéu. Apresentam as seguintes partes fundamentais: umbrela, manúbrio e tentáculos. Algumas medusas são microscópicas, mas há espécies muito grandes, cujos tentáculos chegam a atingir vários metros de comprimento. Um exemplo tem-se as águas- vivas e caravelas.
Alguns cnidários podem ser constituídos pelos dois tipos morfológicos.
Os cnidários possuem simetria radial, assim como os equinodermos, e não possuem a capacidade de formar órgãos, apenas tecidos celulares. Uma característica evolutiva importante nos cnidários é a presença de uma cavidade gastrointestinal primitiva, permitindo que esses organismos se alimentem de partículas maiores de alimento.
Os cnidários foram os primeiros animais a apresentar diferenciação de tecidos e apresentam três arranjos teciduais: A camada mais externa do corpo é chamada de epiderme, derivada do ectoderma, e é responsável pelo revestimento corporal.
A camada mais interna é a gastroderme, derivada do endoderma, e reveste toda a parede gastrointestinal. Entre a epiderme e a gastroderme, há uma camada gelatinosa chamada mesogleia, onde se concentram as células nervosas.
Nos corais, há um esqueleto externo feito de calcário que dá forma e sustenta o corpo do animal. Nos demais seres deste filo não há essa estrutura.
Essa camada gelatinosa é mais abundante nas medusas do que nos cnidários pólipos.
Além disso, os cnidários apresentam células específicas:
Cnidoblastos: também chamados de células urticantes, encontram-se espalhadas pela epiderme do animais, principalmente nos tentáculos. Têm como função a fixação, a defesa e a captura de alimentos. O cnidócito (ou cnidoblasto) é uma célula que forma em seu interior uma cápsula ovóide, o nematocisto, contendo um líquido tóxico, a hipnotoxina, que é mantido sob pressão. O nematocisto se prolonga por um longo tubo, o filamento urticante, que fica enrolado em seu interior. Na face exterior do nematocisto existe uma expansão em forma de cílio, o cnidocílio, que se comporta como um gatilho, capaz de disparar o nematocisto ao menor toque. Ao sofrer um estímulo mecânico, ele dispara o nematocisto, liberando o líquido tóxico através de poros ou por sua extremidade livre, que penetra os tecidos da presa ou agressor. Essas células se assemelham a bolsas e armazenam substâncias urticantes que causam paralisia quando em contato com outros organismos. Estão relacionadas a defesa e predação desses animais.
Nos cnidários, a epiderme dos tentáculos apresenta muitos cnidócitos (cnidoblastos). Quando o cnidocílio é tocado, dispara o nematocisto que, em contato com a pele de outro animal, elimina uma substância urticante.
Mioepiteliais epidérmica: células com capacidade de contração, situadas na epiderme dos cnidários e possuem função de locomoção, de revestimento e contração no sentido longitudinal. Têm forma cúbica.
Glandulares: situadas tanto na epiderme como na gastroderme, essas células secretam substâncias, muco lubrificante que auxiliam na diminuição do atrito desses animais em contato com a água. No caso de sésseis, o muco auxilia na aderência do animal ao substrato. Função é lubrificar o corpo, protegendo-o.
Intersticiais: são pequenas e chamadas de células totipotentes localizadas por todo o corpo do cnidário e que podem se diferenciar nos outros tipos celulares. Estão situadas principalmente na epiderme (entre as bases das mioepiteliais), são diferenciadas e originam as demais células do corpo do cnidário. Atuam na regeneração e crescimento.
Sensoriais: células que captam os estímulos e alterações ambientais e os transmitem para os neurônios do sistema nervoso presentes na mesogleia. São controladas pelas células nervosas.
Células nervosas: situam-se espalhadas pela mesogléia e captam os estímulos das células sensoriais. Constituem o sistema nervoso difuso e estabelecem contato com as células sensoriais e as mioepiteliais.
FISIOLOGIA
O sistemas Fisiológicos dos cnidários são bem primitiva. Como não possuem órgãos, muitos dos processos metabólicos ocorrem nas células do animal sem uma especialização como ocorrerá nos animais que estudaremos nos próximos filos.
Podemos ressaltar duas características fisiológicas presentes nos cnidários: a presença da cavidade gastrointestinal e a presença de células nervosas, mostrando que, mesmo de forma primitiva, o filo já apresenta desenvolvimento do aparelho digestório e nervoso.
SISTEMA NERVOSO
Os cnidários são os primeiros animais a apresentar neurônios, que são as células nervosas. Porém, o seu sistema nervoso é difuso, pois é bastante simples.
As células formam uma rede que fica em contato direto com as células sensoriais e contráteis.
As células nervosas estão localizadas na mesogleia e estão dispostas em forma de rede, chamando esse sistema de sistema nervoso difuso, onde o impulso nervoso é transmitido para todas as células nervosas do organismo.
Os neurônios se interligam da mesogléia para a gastroderme e epiderme. Não apresentam cérebro ou centro coordenador dos impulsos nervosos. Nas formas medusóides existem os ropálios, estruturas sensoriais formadas por células fotorreceptoras, e os estatólitos, relacionados ao equilíbrio do corpo. Entre a epiderme e a gastroderme existe a mesogléia, uma matriz gelatinosa, na qual se localizam as células nervosas. A mesogléia desempenha uma função principalmente de sustentação.
ALIMENTAÇÃO E DIGESTÃO DOS CNIDÁRIOS
Os cnidários, são os primeiros animais a exibir uma cavidade digestiva ou cavidade gastrovascular, com uma abertura única, que funciona como boca e ânus, onde os alimentos entram e os dejetos são excretados, por isso o sistema digestório é incompleto.
Todos os representantes do filo possuem, ao redor da boca, tentáculos dotados de células urticantes (cnidoblastos) que auxiliam na captura de alimentos. A digestão enzimática do alimento começa nessa cavidade extracelularmente e termina no interior (intracelularmente) das células muscular-digestivas, que fazem parte da gastroderme.
Os cnidários capturam o alimento com os tentáculos, ele é jogado para dentro dessa abertura, chamada cavidade digestiva. Assim que entram no sistema, as enzimas dividem o alimento e depois os nutrientes são distribuídos por todo o corpo, o restante é eliminado. Após ocorrer a eliminação dos restos, o cnidários voltam a se alimentar.
A digestão inicia com a captura do alimento, geralmente pequenos animais como peixes, pela ação dos tentáculos contendo os coanócitos que paralisam o animal com a liberação da substância urticante. Após a captura, o alimento é levado da boca até a cavidade gastrointestinal, onde enzimas secretadas pelas células gastroglândulares digerem parcialmente o alimento.
A digestão só finalizada com a absorção de partículas alimentares pelas células mioepiteliais gastrulares que digerem o alimento de forma intracelular. Dessa forma, como a digestão dos cnidários ocorre parte fora e parte dentro das células, é chamada de digestão parcial. O alimento não digerido é então eliminado pela boca do animal.
Assim, podemos afirmar que os cnidários são predadores carnívoros, capturando suas presas utilizando os tentáculos. Alimentam-se de vermes marinhos, caranguejos, protistas, peixes e pequenos animais aquáticos, de outros cnidários e de partículas em suspensão na água.
RESPIRAÇÃO
Os cnidários não apresentam sistema respiratório especializado, fazendo com que as substâncias como O2, CO2 sejam transportadas por difusão ao longo das células do organismo. A respiração é aeróbia, por isso as trocas gasosas acontecem de forma direta, entre cada célula e o meio, através do processo de difusão.
Ainda, não apresentam sistema circulatório. E também não possuem sistema excretor, a eliminação dos resíduos (excretas) na água é realizado pelas células, através do processo de difusão.
REPRODUÇÃO DOS CNIDÁRIOS
A reprodução pode ser sexuada ou assexuada.
A assexuada acontece por um processo de brotamento, que ocorre principalmente em hidras de água doce e anêmonas marinhas.
Já a reprodução sexuada é possível por meio da existência de cnidários dióicos, sexos separados ou monóicos, que são hermafroditas.
Reprodução assexuada
A reprodução dos cnidários pode ocorrer de forma assexuada, assim como nos poríferos.
Esse processo é conhecido por brotamento, uma estrutura chamada de broto começa a crescer no corpo do cnidário. Em condições favoráveis, o broto permanece se desenvolvendo até se desprender dando origem a um novo animal. Esse tipo de reprodução é comum em hidras de água doce e em algumas anêmonas marinhas.
Ressalta-se que, nestes casos, por ser uma reprodução assexuada, não gera variabilidade genética e, portanto, os descendentes gerados são idênticos geneticamente ao organismo gerador.
Esquema de brotamento em uma hidra.
Reprodução sexuada
Os cnidários podem apresentar ainda reprodução sexuada. Para ser considerada sexuada, a reprodução precisa ocorrer com a formação de gametas masculinos e femininos. Entre os cnidários, algumas espécies são monóicas (hermafroditas - apresentando ambos os sexos em um mesmo indivíduo), e outras, são espécies dióicas (com sexo separado).
Podem ser monóicas e dióicas, com fecundação interna, na maioria, ou externa. O desenvolvimento pode ser direto ou indireto, com fase larval - as larvas são planctônicas.
De modo geral, o macho libera seus espermatozóides na água os quais fecundam o óvulo feminino presente na superfície corporal dos seres. Entretanto, o mais comum é os gametas se encontrarem na água, ocorrendo a fecundação externa. Assim o zigoto se desenvolvessem a existência de fase larval.
Já algumas espécies de cnidários têm ciclo de vida com alternância de gerações sexuadas (medusas) e assexuadas (pólipos), no qual um mesmo indivíduo de uma espécie pode apresentar no seu ciclo de vida uma fase de pólipo, em que apresentam reprodução assexuada e outra fase de medusa, com reprodução sexuada.
Assim, na reprodução por alternância de gerações, o ciclo de vida apresenta alternância entre uma fase natante livre (medusa, que se reproduz sexuadamente liberando seus gametas na água) e uma fase séssil (pólipo preso ao substrato, se reproduzindo assexuadamente por brotamento), ciclo chamado de metagênese.
CLASSIFICAÇÃO DOS CNIDÁRIOS
Quanto a classificação seguimos a do livro de Biologia de Amabis Martho. O filo Cnidaria é subdividido em cinco classes: Hydrozoa (hidrozoários), Scyphozoa ( cifozoários), Cubozoa (cubozoários), Anthozoa (antozoários) e Staurozoa ( estaurozoários).
Hidrozoários - Classe Hydrozoa
Representam animais marinhos e dulcícolas. A forma polipoide predomina essa classe. As hidras são as representantes e possuem uma coloração esverdeada pelo corpo porque abrigam algas verdes unicelulares no seu interior. Somado a isso, costumam permanecer imóveis, portanto, são facilmente confundidas com a vegetação.
As poucas espécies de cnidários de água doce pertencem a essa classe.
Possuem tentáculos responsáveis pela captura do alimento.
São as hidras, com o corpo na forma de pólipo, mas com capacidade de se locomover por cambalhotas e as caravelas.
As caravelas são na verdade uma colônia de cnidários da mesma espécie e são seres flutuantes e com tentáculos que podem chegar a 20 metros de comprimento.
CIFOZOÁRIOS - SCYPHOZOA
Animais de estrutura corporal na forma de medusas (semelhantes a um guarda chuva) e possuem tamanho variado. O principal representante é a água-viva, que tem um aspecto de um prato invertido com a boca na parte inferior e as bordas com muitos tentáculos que podem causar sérias queimaduras. Pode medir de 2 a 40 cm de diâmetro e possuir as mais variadas cores. É móvel e possui o corpo bastante mole. Apresentam alternância de geração. Exemplo: águas-vivas.
CUBOZOÁRIOS - CLASSE CUBOZOA
Os cubozoários são cnidários na forma de cubo, predomínio de medusas (formas móveis) com o corpo incolor e altamente venenosos. Ainda são predadores, ótimos nadadores. Possui apenas 20 espécie e a mais conhecida é a vespa-do-mar, o animal com o veneno mais tóxico e letal do mundo. Estima-se que sua toxina pode matar 60 humanos adultos.
ANTOZOÁRIOS – CLASSE ANTHOZOA
Contém o maior número de espécies, e há apenas animais marinhos de estrutura corporal na forma de pólipos. Compreende o maior número de espécies em forma de pólipos marinhos (a base é fixa em algum terreno) e sua boca é rodeada por tentáculos flexíveis.
Apresentam reprodução sexuada ou assexuada. Tendem a viver em colônias. No interior de suas células, os pólipos hospedam algas fotossintetizantes, as zooxantelas. Como elas são capazes de realizar fotossíntese, as algas conseguem viver onde o seu alimento (plâncton) está escasso. Foi visto que muitos corais estão perdendo as zooxantelas, fazendo com que o branqueamento dos corais ocorra. Isso acontece principalmente por causa da poluição das águas, causadas pela ação humana.
São sésseis e alguns não apresentam os tentáculos para captura de alimento, mas sim um exoesqueleto de carbonato de cálcio. Os corais, que podem formar colônias com até 100 mil indivíduos! Exemplos: Anêmonas-do-mar e corais.
ESTAUROZOÁRIOS – CLASSE SCYPHOZOA
As águas- vivas tem forma de prato invertido, com a boca em posição inferior e são dotadas de muitos tentáculos. São móveis e de corpo mole.
As caravelas tem estrutura semelhante a uma bolsa de gás. Possuem células urticantes que causam queimaduras, assim como as águas-vivas.
Hora de fixar a matéria
1 – (PUC-SP) – Uma colônia de pólipos
forma, por brotamento, pequenas medusas. Estas liberam gametas no ambiente, onde ocorre a fecundação. Do zigoto, surge uma larva ciliada, que dá origem a uma nova colônia de pólipos.
A descrição anterior refere-se a um:
a) cnidário, que apresenta alternância de gerações.
b) cnidário, que apresenta exclusivamente reprodução sexuada.
c) espongiário, que apresenta exclusivamente reprodução sexuada.
d) espongiário, que apresenta alternância de gerações.
e) platielminte, que apresenta reprodução sexuada e assexuada, sem alternância de gerações.
Gabarito: a
2 – (UFV-MG) – A digestão dos celenterados ocorre:
a) nos meios intra e extracelulares.
b) no meio extracelular.
c) no celoma anterior.
d) no meio intracelular.
e) no celoma posterior.
Gabarito: a
3 – (FUVEST-SP) – A Grande Barreira de Recifes se estende por mais de 2.000 km ao longo da costa nordeste da Austrália e é considerada uma das maiores estruturas construídas por seres vivos. Quais são esses organismos e como eles formam esses recifes?
a) Esponjas – à custa de secreções calcárias;
b) Celenterados – à custa de espículas calcárias e silicosas do seu corpo;
c) Pólipos de cnidários – à custa de secreções calcárias;
d) Poríferos – à custa de material calcário terreno;
e) Cnidários – à custa de material calcário do solo, como a gipsita.
Gabarito: c
4 – (Uesb-BA) – Animais do Filo Cnidaria apresentam, entre outras características:
a) Respiração realizada pela superfície corporal;
b) Ausência de cavidade gastrovascular;
c) Embrião com três folhetos germinativos;
d) Corpo com simetria bilateral;
e) Sistema nervoso ganglionar.
Gabarito: a
6 – (UFPR) – Relacione as colunas e assinale a alternativa correta:
(1) Coanócitos
(2) Células nervosas
(3) Átrio
(4) Mesênquima
(5) Cnidoblastos
( ) Cavidade central das esponjas.
( ) Células de defesa dos celenterados.
( ) Mesogléia, abaixo da epiderme.
( ) Digestão intracelular dos poríferos.
( ) Camada média da estrutura dos poríferos.
a) 3 – 2 – 5 – 1 – 4.
b) 5 – 3 – 2 – 1 – 4.
c) 5 – 2 – 3 – 1 – 4.
d) 3 – 5 – 2 – 4 – 1.
e) 3 – 5 – 2 – 1 – 4.
Gabarito: e
Fontes:
AMABIS, J.M.; MARTHO, G.R. Biologia 2 - Biologia dos Organismos: 4ª ed. São Paulo: Editora Moderna, 2018
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